sexta-feira, 22 de outubro de 2010

The best of times is now... and lots to catch up

Este será um post um longo, pois aconteceram MUITAS coisas desde o último post. Pequeno resumo para que vocês possam pular algumas partes caso não se interessem por todas:  What’s going on at University e o ínicio da minha vida como uma socialite novaiorquina; Visitas, encontro inesperado de Porto Alegre e  new friends; Broadway, 5 musicais, encontrando velhos amigos,...  a thousand good memories and one traumatizing event.

É muito comum quando se faz intercâmbio aprender algumas lições importantes. Uma coisa que eu adoro quando leio os blogs e e-mails dos meus amigos que são marinheiros de primeira viagem é ver todas essas coisas que eles vão descobrindo sobre eles mesmos, o quanto vão mudando sua forma de pensar e o quanto que vão crescendo. Eu passei por isso no meu primeiro intercâmbio. Nos intercâmbios e viagens seguintes, aprendi muito também, mas as fichas que caíram sempre foram menores do que as do primeiro.

O que eu não esperava é que cairia uma BAITA ficha no meu 4º intercâmbio, ou seja, já uma macaca velha das viagens mais diversas, vivendo na cidade que eu mais conheço e que mais me preparei para morar. (E eu prometo que toda essa filosofia vai fechar com os updates que muitos estão curiosos pra saber)

A lição veio embalada pra presente da melhor forma possível, em um musical! E em um dos meus favorites: La Cage Aux Folles. Mais informações no próximo post onde colocarei as reviews dos últimos musicais. A letra é simples, a música também, mas a mensagem é válida e fecha muito bem com a minha vida em NY:

“So hold this moment fast,
And live and love
As hard as you know how.
And make this moment last
Because the best of times is now,
Is now, is now.”

Os theatre-maniacos já começaram a cantar a música assim que leram o título. Mas seria muito egoista da minha parte não dividir a melodia e a cena com os que não conhecem. O vídeo abaixo é para aqueles que querem assistir e conhecer a música.






O vídeo é da performance do Tony Award, então claro que perde-se um pouco do contexto.

Esta é a cidade que nunca dorme. Aqui as coisas acontecem muito rápido, então é bom aproveitar ao máximo e saber que cada momento é único. E eu canso de pensar: ah, essa semana tem mil coisas acontecendo, mas na próxima já vou ficar sem ter o que fazer. Well, isso não aconteceu um dia desde que eu cheguei. Acabo sempre conhecendo pessoas interessantes dos lugares mais diversos, sendo apresentada por alguém ou randomly na rua mesmo. Isso gera convites para as programações mais diversas e assim vai. Além disso, também tem aquela coisa de ter sempre alguém chegando e alguém indo embora... 1 semana parece um mês, um mês parece um ano. Mas não porque está boring, ao contrário, porque muitas coisas acontecem.

Dizem que a natureza do universo é mudança. E de fato, aqui mudança é parte da rotina.  E por isso, a gente acaba aprendendo a aproveitar o presente, porque daqui a dois dias pode estar tudo diferente.

Vou contar um pouco dos últimos 10 dias para vocês entenderem a dinamica (e colocarei o título dos assuntos que são comentados, caso queiram pular alguma parte.

What has been going on in school:

Na quinta feira, 07/10, comecei a minha cadeira de Foundations of Coaching II. A turma seria nova, só 3 outras pessoas da minha turma original estariam nessa session. A caminho da sala, encontrei uma colega que eu não conhecia ainda que estava perdida, Tatiana, ela é da Colômbia, e aquela do pessoal da America do Sul, contamos a vida em 10 minutos, pouco depois eu comento que conheço várias pessoas da Colombia por causa de uma organização que eu trabalhei, e não deu outra, a guria é alumni da AIESEC em Bogotá.

Chegando na sala, fui super bem recebida pelas minhas colegas da primeira cadeira que tinha até guardado lugar pra mim. E entendam, uma recepção calorosa de novaiorquinos quer dizer um great deal. Da turma estava S., a original de Israel que morou a vida toda nos EUA, trabalha com imóveis, super down to earth, dedicada e daquelas pessoas que eu sei que posso ligar qualquer coisa. Li, a segunda mais nova da turma, definitivamente uma people person e a breeze of fresh air. E La, que eu havia comentado antes, que trabalha no meio da moda, ela é bem reservada num primeiro momento, mas é um amor, super disponível, com histórias interessantíssimas além de ser ULTRA chique, com ela aprendi a frase “in NY, if you even have a doubt on what to wear, wear black.” (Os nomes estão em iniciais para proteger a identidade das pessoas, visto que são pessoas públicas)

Como vocês podem ver, o networking na NYU é muito mais importante do que as aulas em si.

E aí entra o inicio da minha vida de socialite novaiorquina...

A La tem uma organização, que eu já devo ter comentado antes, que uma vez por mês ela recebe um grupo de 20 gurias da alta sociedade daqui para assistir uma palestra de alguém importante tipo: Martha Steward, Tory Burnch, etc. Quando conheci ela lá em setembro, eu pensei que seria muito legal ir no evento, mas não achei que conseguiria pois trata-se de um grupo bem fechado.

No primeiro dia da nossa segunda cadeira, ela comentou da possibilidade de eu ir, mas não para assistir, e sim para dar uma palestra sobre PNL. Pegou o meu contato e ficou de me mandar um e-mail. No dia seguinte recebo um convite dela para um charity event. Super selecionado numa galeria de arte no Chelsea, que as gurias que estão na organização dela estão preparando.  E será ótimo para networking além de que a charity é em algo que eu realmente acredito: Public Performing Art Schools. Será no dia 08/11! Quanto a palestra, ela ainda está vendo as datas, mas estarei lá no evento na casa dela como convidada mesmo na próxima semana.

Visitas e new friends...

Vamos em ordem de datas para não deixar o post caótico. Na sexta feira, 09/08,  a noite, não queria sair, pois tinha muitos trabalhos para terminar no sábado de manhã, já que minha amiga de Hong Kong, Betty, chegaria à cidade no sábado de noite. Então, como não tinha grandes planos, resolvi assistir um musical: La Cage. Até porque faz parte da minha procrastinação.

Eu, Lucrecia, Javier e Mariano no Life Café
Ao meu lado estavam sentados Lucrecia, Mariano e Javier, 3 argentinos que se tornaram meus grandes amigos - sim, coisa mais normal fazer amigos no teatro aqui, desde que seja antes, no intervalo ou na saída do teatro, durante a peça não é permitido se comunicar (comigo, pelo menos)!!

Afinal, onde mais eu vou encontrar pessoas que saibam todo o libreto de mais de uns 100 musicais. No decorrer da estada deles em NY nos encontramos várias vezes, ou seja, to hablando tri bem agora! Foi tri diver! Theatre jokes all around e músicas o tempo todo, e das mais diversas. Com isso, também acabamos fazendo mil atividades que vou contar daqui a pouco. E aproveito para destacar que para o povo do teatro musical, a rivalidade entre Argentina e Brasil não existe!

O primeiro encontro inesperado de Porto Alegre...

No Sábado à noite, minha amiga Betty, de Hong Kong, tinha acabado de chegar de viagem. Aí depois que ela fez o check in no Big Apple Hostel =] fomos jantar em um pequeno restaurante de comida mediterrânea no Hell’s Kitchen. E mind you, não é uma região muito popular com turistas. Estamos lá sentadas, conversando, quando entra um casal, que me parece um tanto familiar, e eu penso: “Bahhhh, mas esse cara é muito parecido com um primo meu”.

Aí eu fiz o que qualquer pessoa faria, liguei para a minha mãe que sabe da vida de todo mundo, e ela me informou que sim eles estavam em NY. E de fato era o Fernando e a Perla.


I mean, what are the odds?! Num restaurante pequeno, numa zona não turística de NY eu encontro logo os meus parentes de Porto Alegre?! Foi divertidíssimo!

O discurso tá pronto já!
Agora uma curiosidade que gerou muitas risadas: eles estavam alugando um apartamento que era de um produtor de cinema, creio. Então tinham livros, cartazes, fotos, etc que eram interessantíssimos. E pra completar, não é que tinha um Emmy (prêmio tipo o Oscar mas de Televisão) exposto lá?! Eu acho que falei 30 mil vezes que se estivesse lá faria discursos umas 3 vezes por dia. Adorei o brinquedinho!!

E por falar em encontros inesperados, dois momentos Dear Old Friends: na terça a noite, depois da minha aula fui esperar a Lucrecia sair do A Little Night Music, e vejo que o Stephen Buntrock está agora no lead role do musical. Logo que vi o cartaz, pensei “O Peter Lockyer certamente vai vir assistir a peça em breve, afinal eles são muito amigos”. Poucos minutos depois, o povo começa sair do teatro e quem eu encontro?! Faziam três anos desde a última vez nos encontramos. Eu conheço o Peter desde que eu tinha uns 15 anos, nos tempos de Les Mis, e ele é o meu 1 grau de distância da Barbra Streisand! Ele foi um dos 4 tenores que cantou com ela no tour pela Europa (eu passei boa parte da minha viagem em Israel trocando e-mail com ele para conseguir ingressos pro tour).


O segundo encontro com uma dear old friend, foi sábado passado. Encontrei uma colega minha de High School, Alda, depois de 10 anos!  Ela agora mora no queens! De Los Banos para o mundo! Ela era da minha turma de Português 5, onde eu era a Teacher Assistant e não fazia absolutamente nada além de dar mais nota do que deveria para  os meus amigos... ahhh good times.




No Domingo, 10/10, recebi a visita da Aliyah e era a despedida do meu amigo Anthony que estava voltando para a França. Então, como a pessoa boemia que eles acham que eu sou (mas na verdade sabemos bem que eu prefiro mais um bom musical), levei o pessoal no Standard Hotel, que é um dos meus lugares favoritos, e para o 1OAK, que aparentemente era quase impossível de entrar, mas com os meus contatos não pegamos nem fila. A Aliyah disse que agora eu já sou uma real new-yorker.

Bom, mas festas a gente tem praticamente igual em todos os lugares do mundo. O que é diferente é que com a visita da Betty, e os argentinos isso acabou gerando algumas atividades interessantes durante a semana... foram 4 musicais, alguns passeios turísticos, algumas festas, e muitas risadas e piadas musicais. O grupo era todo da classe artística, então cenas como estas acabavam sendo muito comuns:

That Jazz


Grand Plié - para quem ficou boiando no post de dança
Tondue

Um pouco de Ópera também, né? Valkiria

Enfim, tudo era desculpa para uma música ou uma coreografia. Bom, mas voltando aos passeios turísticos, destaco 2 coisas que fizemos:

Igreja Gospel: Mas não a boa, nos a apelidamos  carinhosamente de trashy gospel church. A boa estava lotada, aí um cara mal encarado na rua disse para irmos para uma outra na rua 132 (neste momento o Javi se vira para mim e fala baixo: "e está foi a última vez que viram os 3 argentinos e a brasileira"). Chegando lá, era uma garagenzinha menor que meu apartamento, com 5 pessoas, 2 mulheres corpulentas cantando com a voz mais grave do que um barítono a seguinte frase “Oh He ain’t got to do it, be He did” e essa era a letra da música, que virou a piada interna, até porque pode ser aprlicada a qualquer situação. Além da ausência total de ritmo da senhora com o pandeirinho.

Meu objetivo da viagem agora é voltar lá todo o domingo e treiná-los: 1) afinar o piano que tava desafinado, 2) mudar o tom da música, porque não tem porque ser tão grave, e 3) ritmo!!!!! Então chegamos a seguinte conclusão: de duas uma, até que os argentinos voltem pra NY ou o pessoal da igreja vai estar super bem, ou eu vou ter perdido total noçao de ritmo e tons musicais.

Como vocês já podem ter percebido, piadas internas é o que mais teve. Pelo título e música tem deste post, vocês já podem notar que a minha mais nova obsessão musical é La Cage! Casualmente a deles também foi. E por isso, nada mais natural do que querer cantar  em todos os momentos The Best of Times is Now, We are what we are, La Cage aux Folles e por conseqüência Keep it Gay do The Producers, que acaba levando a todo outro repertório (I miss the Producers).

E o que mais fazíamos era soltar quando em momentos de revolta o monólogo do Jacob, um clássico, ainda mais com o sotaque latino do Robin de Jesus no papel. Infelizmente só decoramos “If you think that I will..... then you got another thing coming!”. A parte do meio se perdeu in translation.


Life Café!

Com um grupo tão into musical, claro que aproveitei a oportunidade para finalmente conhecer o Life Café: lugar onde Jonathan Larson frequentava e se inspirou para escrever Rent, além de ser o cenário de uma das minhas cenas favoritas do musical, La Vie Boheme.

Coreografia original com o elenco slighly reduced

Jonathan's Bench
Livro de registro
E no caminho passamos pelo flea market! Eu vou acreditar que é o que o Angel comprou o casaco pro Collins, tá?! :)


E last but not least das atividades turísticas: patinação no gelo também conhecida como 

O Momento Traumático!

Segunda feira, 18/10: Estava tudo acontecendo como tinha que acontecer. Acordei cedo, terminei meus papers a tempo de ir encontrar o pessoal no Rockefeller Center, que é um lugar tão lindo para patinar. E como todos os turistas concordam com isso, gera-se uma super lotação. Long story short, tivemos um pequeno incidente na pista. Eu cai e torci o pulso, nada super sério, mas estou com ele imobilizado por alguns dias. E claro que mesmo  dias depois do acidente, continua sendo um motivo para risadas para os locais e os que não estão aqui, vide a foto que me taggearam no facebook e a sua legenda. Para aqueles que não tem acesso a cópia abaixo.

"Miriam y su aclamada "Little Mermaid on Ice" (notese que le estan pidiendo un autografo)" By Mariano
Cenas engraçadíssimas foram criadas por causa disso também, afinal mesmo com um braço a menos eu continuei tendo que ir na lavanderia carregando uma trouxa de roupa, fazendo o rancho da casa entre outros... enfim, um tanto interessante.

Encerrarei o post por aqui, pois já tá bem grandinho. Fico devendo para o próximo o show da Jane Monheit, Museu do Sexo com Carina e Anthony e as Broadway reviews: Phantom, La Cage, Next to Normal, Promises Promises, Adams Family, Avenue Q.

Semana que vem já tem algumas atividades bem interessantes marcadas. E Halloween next weekend! 


Beijos!


Para quem quiser ver as fotos desses últimos passeios, fica aqui o álbum do Picasa.

Columbus day weekend e semana seguinte

sábado, 9 de outubro de 2010

The Australia Reunion, Broadway Flea Market e Primeiro jogo de baseball.

Antes de qualquer coisa, tenho que admitir que está ficando cada vez mais difícil manter esse blog atualizado. Está faltando tempo e tem muita coisa pra contar! Eu sempre acho que só essa semana que estou cheia de coisas interessantes para fazer, mas na próxima já acalma e vou ter tempo para escrever. Mas aí chega a outra semana e já tá lotada de outras coisas legais para fazer. Fora a rotina (apesar de não tão rotina assim) de aulas na universidade, aulas de dança e aquelas coisas de super mercado e laundry – que by the way, é uma história a parte. Num próximo post conto mais além das minhas aulas, que estão sendo bem interessantes, e sobre a vida como uma newyorker.

Também seguindo os catch ups: Parabéns para metade dos meus familiares que estão de aniversário essa semana e um bom grupo de amigos que também estava celebrando seus dias.

Sei que fiquei de deixar a minha review e comentários sobre o retorno do Hugh Panaro ao Phantom of the Opera, mas sabemos que este é um assunto que merece seu post sozinho, mas como acabei de assistir La Cage, juntarei os dois.  Tentarei escrever assim que possível, pois já sei que será corrida, visita 2. Bueno, with no further a due, vamos aos acontecimentos.

Semana passada, tive um reencontro long waited!! Depois de praticamente uns 5 anos, encontrei minha querida amiga, e primeira prof de canto, Cláudia. Obviamente nesse dia chovia cântaros, e fazia muito frio, o que destaca o quão milagroso foi esse acontecimento.

Colocamos as fofocas em dia e finalmente conheci o Andrew, marido dela, que também é cantor lírico. E os três, como pessoas muito ligadas à arte fizemos o nosso primeiro get together num jogo de baseball.
Cláudia, Andrew e eu - vejam só como o dia tava lindo
Sim, vocês leram certo! Fomos num jogo de Baseball, dos Mets. Mas o motivo é que o Andrew ia cantar o hino nacional dos EUA antes do jogo. Aí ganhamos ingressos, passe vip e assim vai para assistir o jogo. Algumas pessoas morreriam para ter os ingressos e acesso que tivemos, e as duas bem perdidas lá no jogo.

Foi uma indiada muito legal! O jogo era no Uruguai, de tão longe... estava frio e chovendo – e destaco, o estádio é aberto.  Chegando lá, percebemos uma coisa estranha algumas pessoas vestidas com aquelas roupas tradicionais da Alemanha, sabe?! Achamos estranho, mas aqui em NY tem gosto pra tudo.
Aí subimos para o estádio um pouco antes do jogo e da hora que o Andrew iria cantar. Aí não é que tem bandinha alemã tocando em pleno estádio de baseball?! E um grupo de dança acompanhando a música. Foi algo!!! Aí nos demos conta que era comemoração da Oktoberfest. Nós sentimos em casa, né?! Praticamente o Rio Grande do Sul. 
Bandinha tocando


Nessa noite chegamos a algumas conclusões básicas: O cupcake da crums é melhor do que o da magnólia; Definitivamente não acontece muita coisa no baseball; todo cantor sofre de refluxo de acido, alguns apenas não foram diagnosticados ainda;  não sabemos como é que a gente conseguiu viver tanto tempo sem a Bed, Bath and Beyond. E por falar nisso, eu me sinto uma pessoa evoluída, pois hoje tenho cadeiras no meu apartamento.

 
Bom, muitos encontros com a Cláudia e o Andrew estão para vir. Talvez não tão inusitados como este, then again, this is NY, we never know.

Voltando um pouco o tempo... há duas semanas eu recebi a minha primeira visita aqui em NY, meu amigo da Irlanda, Jimmy. Foi muito legal, porque não parecia que fazia dois anos que a gente não se via. Eu conheci o Jimmy há alguns anos quando viajávamos pela Austrália. Ficamos muito amigos - ele além de ser envolvido com teatro lá na Irlanda, também estava começando os seus estudos de PNL. Ele veio para NY com um pessoal do grupo de teatro, eles estão montando uma produção da peça chamada Angels in America que está em cartaz off-broadway aqui aí vieram para assistir e comprar props - para quem estiver na Irlanda no próximo ano, fica aí a recomendação.

O Jimmy vem de uma cidade pequena fora de Dublin, então não preciso nem dizer o choque cultural que ele teve NY, né?!

Bom, no domingo ele iria voltar para a Irlanda. E domingo era o evento mais legal do ano: Broadway Flea Market! Que é quando a Broadway Cares organiza um mercado das pulgas onde se vende tudo que vocês podem imaginar da Broadway. E isso junta duas coisas que eu amo: Musicais e Compras! Além de ser um ótimo evento para encontrar a theatre community.

O Jimmy queria ver props pra peça dele ele foi lá conhecer o evento e ver se achava algo de útil. O Patrick e a Sunny também foram, e a minha amiga Ruthie que eu ainda não havia encontrado. Estavamos num grupo considerável. E tenho que dar snaps para o Patrick por encontrar os melhores produtos!

Jimmy e eu na entrada do Bway Flea Market

O negócio é meio intenso, é warzone. Pela foto dá pra ver o povo que tava lá atrás. Eu não sei dizer quantas pessoas tinham lá, mas era caótico. Eu me diverti pacas! Tava super em casa. O Jimmy até dizia “This is like Christmas for your!”, e eu respondo “It’s WAY better then Christmas!”.

 Em 2007 eu tive muito sucesso no mercado das pulgas, muitos ainda lembram do meu Les Mis Candlesticks, as Phantom notes e a minha bolsa do Tony awards. Ano passado tínhamos insiders na banda do Les Mis e do Phantom. Mas este ano eu levei medo, pois os insiders estavam todos off. No inicio do dia realmente achei que não iria conseguir reproduzir o mesmo resultado. Mas eu sempre me surpreendo.

Os musicais que dei prioridade esse ano: Les Mis (favorite), Rent, Phantom of the Opera, Hair. Eis o balanço final desse ano:

No leilão não comprei nada. Mas eles estavam vendendo o cartaz do Hair do Gavin Creel autografado – aquele que eu tirei foto antes lottery ano passado. Fiquei tentada, mas era $300, sem condições. E onde que eu vou socar o cartaz que fica do lado de fora do teatro dentro de um apartamento pequeno?!

Rent: cat scratch club matches, sign in sheet do Original Broadway Cast, candle. Special thanks ao Patrick que achou a Rent stand.

Les Mis: Poster para decorar o lar, que ironicamente diz “She’s Back!”; O Jimmy  achou lá no meio  não sei como o primeiro programa da produção de Londres!! Ganhei de presente! :)

Pacotes: Liza at the Palace, Tony Awards 2010.

Livros: Cabaret e The Producers; DVD  The road to Show Business, e Hello Dolly.  Sweet Charity OBC. Posters: Pal Joey e Hair

Phantom: (e nesse realmente foi um grande sucesso) Kit do longest running show on Broadway, note do Raoul para Christine, manta da opening night, sheet music da cena do ensaio do Don Juan. No próximo eu compro o Chandelier.

Bom, deixo para o próximo post Phantom e La Cage review e mais uma para a sessão "only in NY".

Beijos, Miriam

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Labor day weekend: Brooklyn, Philadelphia e New Hope

Esse post aconteceu há bastante tempo atrás, no primeiro fim de semana de setembro, feriado que fecha o verão e depois disso começam as festividade de back to school. Foi cheio de atividades diferentes: Coney Island, Philadelphia e New Hope.

O fim de semana começou em Coney Island no Brooklyn, ainda em NY. É um ponto não muito turístico mas muito tradicional da cidade. É um parque de diversões antigo, provavelmente o mais antigo dos EUA. Sugeri lá por três motivos: 1) Eu nunca havia ido e é o tipo de lugar que é melhor ir com um grupo; 2) A Júnia é fotografa e lá é um lugar interessante para se tirar fotos, por ser além do parque antigo a praia e o boardwalk; e 3) É onde o Love Never Dies acontece! O cenário no Phantom of the Opera é tão perfeito e praticamente igual à Opera de Paris que eu quis conhecer o lugar que vai ser o cenário do novo musical para poder fazer comparações, e melhor ir lá no verão do que no inverno. Então combinamos de ir eu, Júnia, Arun, Carina (gaúcha também) e o Brian.

Bom, como eu tava saindo de Manhattan, iria encontrar o pessoal lá pois eles iriam de carro. Só que eu cheguei antes e me deparei com a seguinte cena:

Isso era uma rave latina!!! De graça no meio do boardwalk, a música bombando, todo mundo falando espanhol e a galera lá dançando. Por causa disso, eles não conseguiram estacionar, então decidimos sair de lá e ir para outro lugar no Brooklyn, que tinha uma ótima vista para a Statue of Liberty, skyline de Manhattan e Jersey City. Uma das vistas mais bonitas da cidade.






As gurias obviamente levaram o chimarrão, os não brasileiros do grupo nem se animaram a experimentar, e durante a tarde toda ficamos esperando alguém nos perguntar o que era e se dava baratinho. Mas ninguém nos perguntou... sooo lame!







E isso é o que acontece quando eu encontro com Schnauzers. E em geral todos tem uma personalidade forte como a da Ulla.

Primo americano da Ulla

Bom, no dia seguinte fomos para Philadelphia, já que era o Brazilian Day em NY, a idéia era ir o mais longe possível. Foi muito divertido, jantamos, fomos num barzinho e fizemos palhaçadas pela rua. Pra não dizer as memoraveis canções no caminho até lá - e ainda bem que eu não bebo.

Chegando na casa da Júnia, olha que tudo o que tinha lá! Óbvio que fiquei me divertindo alguns minutos!
E valendo um kitkat pra quem descobrir a música!
No dia seguinte, fomos para New Hope. depois disso fomos para New Hope. E claro que eu aproveitei para dar uma passadinha na Linda e no Joe de surpresa. 

Broadway style!
Muitos não sabem, mas na Pennsylvania, a coisa mais normal é cervos caminhando pelas ruas estradas e assim vai. Malditos deers!!! Aquelas estradas maravilhosas, e nunca dá pra correr muito por causa deles. Na casa da Linda, onde eu morava, sempre tinha algum no backyard. Então, claro, quando achamos essa 'estauta' tivemos que tirar fotos! 


Júnia, Arun, eu, Carina e Karne na ponte de New Hope
 E vocês lembram que onde eu morava tinham os cisnes, né?

The swan lake

Deixo aqui o link para quem quiser ver as outras fotos desse fim de semana (a maioria das fotos by Júnia Stasiak)

Labor day weekend