segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Catching up parte II… Only in NY e “é pra esse que eu tenho que cantar o agudo?!”

Again, um daqueles posts para colocar a par tudo que está acontecendo por aqui – já falei que são muitas coisas o tempo todo né?! Como essa semana meus pais estão vindo visitar e o Lorenzo também voltou para NY, já sei que será uma semana intensa em atividades sociais. Além disso já tenho alguns musicais marcados e o mega Charity Event da minha colega  hoje a noite (com a participação de alguns grandes nomes da moda e da broadway), which means, lots to write about afterwords.

Aviso que não falarei de broadway neste post - tá faço um comentário apenas, porque ninguém é de ferro.
 
Como as atividades foram diversas e algumas um tanto inusitadas, e nem todos vão se interessar por tudo que aconteceu, novamente vou separar em categorias. De qualquer forma, foram todas situações da categoria only in NY.

Encontro mensal das meninas da alta sociedade nova-iorquina

O evento foi divertidíssimo! Primeiro que fui super bem recebida. As gurias trabalham em diversas áreas diferentes e em geral muito cultas e informadas no que acontece no mundo. Até achei que pudesse ficar meio perdida lá no evento, mas pelo contrário. Logo de cara a minha colega que é a host do evento me apresentou para a Presidente e CEO do NY times, com quem eu fiquei horas conversando. E fica aí uma foto do evento que saiu na press.


Show de Jazz da Jane Monheit
Estou eu, bem feliz na aula, quando recebi uma mensagem do primo Paul, perguntando se eu não estava afim de assistir o show de uma tal de Jane Monheit num lugar chamado Birdland. A forma que a mensagem foi escrita mostrou um pouco a falta de conhecimento dele sobre jazz, mesmo assim, um show da Jane Monnheit em Birdland é imperdível. O show foi ótimo!!!!

Para quem não conhece, a Jane Monheit é uma das melhores cantores de jazz dos dias de hoje. Ela que gravou o dueto com o Michael Bublé de I Won’t Dance. Birdland,... bom, acho que se eu escrever muito sobre o lugar meus amigos que gostam de jazz podem querer me bater, mas enfim... é um dos clubs de jazz mais conhecidos do mundo. Lullaby of Birdland, rings any Bells?!

Museu do Sexo
Uma das coisas mais inusitadas de NY é o Museu do Sexo. Aproveitando os últimos dias da Carina, gaúcha, em NY e a visita do Anthony, francês, resolvemos conhecer o tal museus, afinal o tempo não estava dos melhores. Pessoalmente eu esperava mais do museu, é bem pequeno, e a lojinha é mais inusitada do que o museu itself. As três exposições: evolução do sexo na mídia, camisinha e sexo de animais.
Abaixo ficam algumas fotos:


Era pra aparecer o Empire State Building, mas não deu

Os deers sempre, né?! Para todos aqueles que dirigem na Pennsylvania
Dress Rehearsals da ópera - É pra esse que eu tenho que cantar o agudo?

Eu e a Cláudia sempre falamos que os nossos programas não são apenas eventos sociais e sim programas de índio. Então a gente já fez tantos que estamos numerando eles. Fomos a dois dress rehearsals no Lincoln Center e em uma apresentação de música brasileira no Carnegie Hall.
Assistimos a Quiet Place do Bernstein, que foi a american premiere e Intermezzo do Strauss. A primeira, interessante pero meio pesada. A segunda, foi divertidíssima, mas como diria o Andrew: Um episódio de Seinfeld.
Sempre tem metade do pessoal do Met nesses dress rehearsals aí fica aquela coisa de que tem que cantar uma nota aguda porque essa é a oportunidade de fazer o networking musical, aí as duas começam a brincar com isso - acho que provavelmente pensam que não somos muito normais.

No A Quiet Place, não é que o Stephen Schwartz, compositor de Wicket, estava na platéia?!  E como a boa broadway wannabe que eu sou, é pra ele que eu tenho que cantar notas agudas! Então, eu obviamente não poderia perder a oportunidade e disse: “Hi! I read your book! How do you continue to defy gravity?”

Não se preocupem, eu não fiz isso, obviously - é piada interna com o pessoal que foi no masterclass dele... eu ainda lembro os nomes, revenge will come!

Não escreverei reviews, pois estou muito longe de entender ópera. Posso dizer , entretanto, que algumas apresentações podem não ter sido as melhores, mas definitivamente a gente riu pacas. Com a Claúdia e o Andrew a diversão é garantida, fora que eu posso falar gaúches que eles me entendem!

Ainda esperamos que o Tatata nos entreviste em algum desses eventos, ou que alguém tire a nossa foto.

Além disso, sempre tiramos alguma conclusão básica e frases memoráveis marcam os encontros como: "Sabe, eu sinto falta dos meus fãs..."; "Eu acho que o cara da rosa morreu"; "Porque economizar é comprar bem"; "Eu te trago dois bis, porque é impossível comer só um" entre outras...

Halloween

Fim de semana passado foi o halloween, e infelizmente eu tinha aula sábado e domingo, então meu final de semana não poderia ser tão agitado o quanto antecipei.

Seguindo a tradição, a Júnia veio passar o fim de semana em NY, e obviamente só conseguimos preparar a fantasia de última hora. Mas até que ficou BEM melhor do que a do ano passado.

Nos juntamos com uma galera, meus amigos franceses, a Taty (colombiana, alumni da aiesec) e uma amiga coreana dela e duas das minhas amigonas brasileiras aqui em NY, Bianca e Renata.
Nerds


As brasileiras

Como tava tudo lotado, acabamos a noite num barzinho super alternativo no east village, mas a música era boa e o grupo era ótimo! E até puxamos alguns roll calls das antigas!

No dia seguinte, depois da aula, me encontrei com Bianca e Renata, e conheci a Célia e Ieda (duas outras brasileiras muito queridas!) e fomos tentar assistir a parada de Halloween, mas não deu muito certo, porque além da super população tava um frio horroroso e a gente não conseguiu ver nada. Mas compensamos com boas saídas nessa semana.

Bom, encerro por aqui, pois estou de saída para o charity event e ainda tenho que dar uma geral no lar porque os pais chegam amanhã!
Mas deixo a foto da MELHOR fantasia que eu vi esse ano: 

Genial, não?! 
Aguardem os próximos posts!

xoxo

2 comentários:

Melina disse...

adorei o post (como sempre huehue).

Pablo Paleologo disse...

Ahhhhhhh! "I read your book"!! Eu ainda vou surrar essa mulher na rua!!

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