quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Apartment hunt VI: The Saga's End and a life at the hostel...

Depois de alguns estresses básico em relação a documentação do apartamento. Finalmente consegui fechar o negócio e assinei o contrato na quarta feira de manhã e comecei a mudança right away. No dia que fechei o negócio já comprei a minha cama e o AC para garantir a sobrevivência no calor infernal que é essa cidade e já encomendei a internet, né?! Porque sou meio viciadinha. Mas deixarei a mudança para um próximo post, pois ainda estou na metade, então não sei quantas coisas tragi-cômicas ainda vão acontecer - posso adiantar que já tem bastante coisa pra contar.

Grant e eu depois de fechar o contrato: detalhe, a gente foi pra reunião sem ter certeza que ia sair o lease
Por mais contente que eu esteja em finalmente ter o meu apartamento e poder unpack, admito que sentirei saudades da vida de albergue. Sei que sempre surpreendo quando eu falo que adoro ficar em hostel - posso até ser um tanto patricinha, mas estou longe de ser fresca para esse tipo de coisa. Acho muito divertido: a gente conhece gente do mundo todo e sempre tem algo diferente para fazer. Fico triste de pensar que mais alguns aninhos já não serei mais da appropriate age.

Estou no albergue desde que eu cheguei, por ser um apartamento (o que é super comum aqui em NY para esse mercado de hostel e guest house) a gente acaba se sentindo super em casa. Eu tinha duas roommates russas, Ksenia e Anna, que no início foi meio complicadinho de conviver com elas (elas saiam todas as noites e voltavam e faziam MUITO barulho, ligavam as luzes e tudo mais, o que eu normalmente não teria problema algum, mas eu tinha que acordar cedo para ver apartamentos). Mas já no 3o dia já estávamos super amigas, e eu também comecei a sair com elas - porque já estava com o apartamento meio arranjado aí podia "aproveitar" as férias.

Anna, Eu e Ksenia packing
Aprendi muitas coisas sobre a Rússia. Principalmente que elas se arrumam MUITO. E como no Brasil, as roubas, acessórios e assim vai são muito caros. E eles conhecem o Créu. O engraçado é que as duas são muito diferentes (e a dupla viajando junto era que nem eu e a Giovana quando viemos pra NY em 2004). A Ksenia era muito ligada em moda, festas tudo que é current event mas completamente desligada com as coisas dela, horários etc. Tava sempre pronta pra festa e conseguia VIP pra todo mundo. E não preciso nem dizer que na noite antes delas irem embora eu e a Anna tivemos que ajudar a Ksenia a arrumar as coisas né? A Anna é mais calma um pouco, mas também sempre na social. A Anna e eu brincávamos que eu era a versão brasileira dela e ela minha versão russa, porque ela também canta e dançava.

Talia, Dan e Matt
Pouco tempo depois que eu e as gurias ficamos muito amigas, vieram para o nosso apartamento mas num quarto separado os meninos: 2 Brits, Matt e Dan, 1 NZ, Talia. E isso contribuiu muito para a animação no quarto. Fora que eu e a Anna passavamos boa parte do tempo imitando o sotaque do Dan que era muito posh! Ahhh e eles me chamam de Mimi o que eu achava muito engraçadinho (apesar de que o Pabs me chama assim há séculos), o sotaque fazia soar como Meimi.


E o Talia fica com o destaque por ser a pessoa mais random musicalmente falando. Nunca tinha conhecido alguém tão fã de David Bowie na minha vida. Além disso ele é o autor da frase: "You look like a shorter version of Cher in the picture". Além que fala da Cher casualmente numa conversa, no mínimo merece ser respeitado.

Foi muito divertido e como eles tinham menos coisas certamente contribuiu para a organização do quarto - o que comprova a minha teoria de que quartos mistos de albergues são melhores, mais organizados e certamente mais divertidos. os 5 foram sem dúvida roommates que marcaram. E o Johny que é o dono do albergue que hoje é meu brow! ooy Além desse pessoal no quarto estava a Trish, Canada, e a Rachael, England, também muito queridas, mas não tão agitadas.
Dan e as mulheres - para compensar o fato que eles estavam
em um bairro gay, os guris estavam num quarto com 6 gurias.
Bom, mas além das eis as coisas óbvias que eu vou sentir falta de estar no albergue, admito que vou sentir falta de estar na região de Midtown. Entendam, o bairro que eu vou morar é ótimo, mas é... como dizer... um pouco menos alegre. Hoje eu estou no Hell's Kitchen, que além de ser alguns blocks away do Theatre Circle, é super in! É também um bairro gay, aqui quase todas as janelas tem uma rainbow flag e tem bares e restaurantes ótimos (importante destacar que em NY, os melhores bares, restaurantes e clubs são encontrados nos bairros gays como Tribeca, Chelsea, Hell's Kitchen).

Posh for life
E o lugar que eu mais vou sentir falta é o Posh. Posh era um bar de karaoke que a gente não pagava pra entrar. Era gay mas vão muitos heteros. Mas eu e as russas fazíamos amizades sempre que pasávamos pela frente - que era todos os dias pois o bar é do lado do albergue. Admito que só fomos uma vez. Mas por causa do nome Posh era sempre comentado nas nossas conversar. Além dos elogios mais randoms que a gente ouvia no caminho "LOVED your shoes" "that's such a cute outsite" "rock that out, girlfriend".

Mas o que eu mais gosto desse bairro é que é quase todo mundo tem cachorrinho. Aí todos os dias eu socializo com algum, para matar a saudades da Ullinha! Mas já vi que tem um schnwauser na minha rua nova. :)

E tirei essa foto em especial para a Fê, Dani, Rê e Guilherme: no último dia dos meninos aqui em NY eu os levei na FAO Schwartz, que é uma loja de brinquedos super famosa aqui. Bom, lá eles tinham uma candy shop.. e olha o que tinha:



Amanhã a Júnia vem pra NY de novo para dar um help com o meu ap, e no sábado de manhã encontro a Aliyah, que já faz um ano que não vejo!! :)

Bom, me I'll say goodbye hoje como uma midtown gal, pois a partir de amanhã eu já serei uma upper east sider, ou seja, apenas usarei saias e vestidos super grifados e tiaras que nem a Blair Waldorf (tô brincando!!!!) E vou ficar devendo um video do RENT para manter o tema. Mas não tive muito tempo essa semana.

XOXO

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